Sou um Médico Generalista e meu propósito é ajudar você na construção de hábitos saudáveis e duradouros, utilizando ferramentas da Psicologia Comportamental.

Atualmente trabalho como Médico Clínico Geral em Jaú (Centro-Oeste de SP) no Centro Integrado Vida e Saúde, e também via Telemedicina/Teleconsultas, cuidando da saúde de crianças, adultos, e idosos. 

Me formei em Medicina na Universidade Federal de Ciências de Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). No entanto, antes mesmo de eu imaginar em me tornar médico, eu cursei Psicologia na UNESP (Bauru) – um período muito rico da minha formação acadêmica quando despertou-se a minha paixão pela Psicologia Comportamental, paixão essa que iria me acompanhar por toda minha trajetória (inclusive dentro da Medicina). 

Eu diria que o maior diferencial dos meus atendimentos em comparação aos atendimentos médicos tradicionais é o foco na mudança de hábitos e estilos de vida, associando tratamentos médicos científicamente comprovados com intervenções comportamentais baseadas nas Ciências do Comportamento. A partir da experiência como Médico Clínico Geral e da aplicação dos princípios da Psicologia Comportamental Contextual é possível planejar intervenções comportamentais com objetivo de facilitar mudanças de hábitos saudáveis, e para tornar mais provável que essas mudanças sejam duradouras.

A integração do aconselhamento para mudança de hábitos com os tratamentos médicos tradicionais cientificamente validados são essenciais, por exemplo, para ter mais chance de sucesso na luta contra a obesidade, na batalha para parar de fumar, e no desafio de abandonar o sedentarismo. Idealmente esse tipo de abordagem aos problemas de saúde e do comportamento tem suas potencialidades aumentadas quando o cuidado é feito em parceria com uma equipe multi-profissional (Nutricionistas, Psicólogos, Psiquiatras, Educadores Físsicos, Fisioterapeutas, entre outros). Já imaginou tratar a obesidade sem um acompanhamento nutricional!?

Quer dizer, então, que você trabalha só com mudança de hábitos e não prescreve remédios? Muito pelo contrário! Abordar a mudança de estilos de vida e comportamentos não significa deixar de lado os tratamento medicamentos, ou ignorar outros aspectos dos problemas de saúde. O objetivo é que as intervenções comportamentais para mudança de hábitos saudáveis ocorra junto e integrada com as intervenções médicas tradicionais, como com remédios com eficácia científica comprovada, por exemplo.

Na maior parte das vezes só há benefícios em integrar o tratamento medicamentoso ao tratamento comportamental. É comum que os efeitos positivos dos medicamentos potencializem a capacidade de mudança de hábitos do paciente, e no caminho inverso é comum que as mudanças de hábitos tragam benefícios que muitas vezes ajudam reduzir efeitos colaterais das medicações ou até aumentar a adesão a um tratamento. Uma coisa não é oposta à outra, pois não são como “água e óleo”.

Um exemplo paradigmático é do tratamento da obesidade: é muito comum prescrevermos medicamentos que auxiliam no processo de emagrecimento e que também trazem uma série de benefícios de saúde adicionais (as famosas “canetas do emagrecimento”, como o Mounjaro, e outros medicamentos). No entanto, isoladamente, apenas a intervenção medicamentosa não é suficiente para criar resultados que sejam duradouros: é essencial que as intervenção de modificação de hábitos e estilos de vidas ocorram de forma integrada, ao mesmo tempo. E não sou eu que inventou isso. Isso inclusive está escrito na bula desses medicamentos. Nesse caso, os medicamentos são complementos ao programa de mudança de hábitos. 

Bom, acho que ficou claro a importância dos hábitos, mas talvez você esteja se perguntando uma outra coisa.